sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fichamento n° 09


9) CABALLERO, A.R., LAGARES, D.T., PÉREZ, A.R., et al. Cri du Chat syndrome: A critical review. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. v.15, n. 3, p. 473-8. May, 2010.  

O objetivo geral do estudo é relater os diferetes aspectos da síndrome de Cri du Chat (conceito, epidemiologia, etiologia, manifestações clínicas, método diagnóstico e prognóstico) enfatizando tanto os aspectos introduzidos pela citogenética e novas técnicas moleculares, quanto as manifestações orofaciais mais comumente presentes. A metodologia usada foi a seleção de artigos recentes e aquisição de livros abordando o tema como fonte para a revisão proposta. A síndrome de Cri du Chat foi identificada em 1963, quando Lejeune descreveu uma doença genética resultando de uma deleção parcial ou total do braço curto do cromossomo 5. O nome da síndrome faz referência a principal característica dela, um choro estridante parecido com o miado do gato, que normalmente desaparece nos primeiros anos de vida. A incidência varia em média 1:15.000-1:50.000 nascidos vivos. As principais alterações orofaciais registradas são micrognatia mandibular, palato alto, fissura, má oclusão, hipoplasia de esmalte e periodontite crônica generalizada. Anormalidades cardíacas, esquelética, genito-urinária, metabólica ou imune, embora não freqüentes, podem estar presentes. O principal fator que pode melhorar o prognóstico do paciente é o diagnóstico precoce, o que orienta métodos preventivos para potencializar o desenvolvimento físico do indivíduo. Sugere-se a introdução de rotinas saudáveis na vida dos pacientes portadores da síndrome, além da integração de programas didáticos e aplicação de programas de reabilitação, que podem aliviar as alterações comportamentais e aumentar o desenvolvimento motor, melhorando sua adaptação autônoma e social.       






Nenhum comentário:

Postar um comentário